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Quer Comprar um Imóvel? É uma boa Ideia?

Um discurso comum da maior partes das pessoas que trabalham com finanças, renda e investimentos é de que um imóvel não é um bom lugar onde se investir. Parte desse pensamento é de que um imóvel acarreta custos de manutenção, impostos, precisa de cuidados constantes e está sujeito a uma série de fatores relacionados a acidentes, a natureza e até mesmo a desastres. Não discordo disso, mas uma das premissas fundamentais de se investir, é o risco, e quando se pensa com cuidado e consideração, um imóvel pode ser o investimento certo para você.

“O dinheiro serve para três coisas: para nos dar liberdade, segurança e para as nossas realizações.”

Para ter certeza de que está fazendo a coisa certa, é interessante pensar um pouco sobre as suas necessidades e sobre seus desejos. Uma pergunta que parece simples, como “o que eu quero fazer com meu dinheiro?” pode se provar bastante útil quando você leva em consideração que o dinheiro deve servir para nos proporcionar liberdade, como por exemplo uma viagem no fim de semana para o campo ou a praia. Também devemos considerar que o dinheiro precisa nos proporcionar segurança, e que incêndios, inundações e desastres que possam a vir danificar o imóvel são a exceção e não a regra. Por último o dinheiro deve nos auxiliar com nossas realizações, sejam elas ter uma casa mais confortável, ter o futuro dos filhos assegurado ou deixar de pagar aluguel.

De amigos e familiares a consultores financeiros, muitas pessoas podem criticar a escolha de um imóvel como um bom investimento, especialmente citando os fatores colocados no começo da postagem. Por outro lado, os imóveis estão imunes a uma série de perigos que investimentos em poupança, ações ou até mesmo a sua conta no banco podem sofrer:

  • Não sofrem com uma quebra bancária, onde o FGC garante apenas R$250.000,00 caso algo aconteça com seu banco ou conglomerado financeiro.
  • Não são voláteis como a renda variável e podem garantir uma valorização no longo prazo, a urbanização do bairro ou o aumento do comércio são fatores que influem nisso.
  • Protegidos contra a inflação, mantém o poder de compra acordado em concordância com o INCC.

Mas uma coisa que deve ficar clara é que quando se leva em consideração suas realizações, se um imóvel é o que vai realizar um de seus desejos, seus sonhos, ele é considerado como consumo e não como investimento. Apenas quando ele é usado prioritarimanete para a geração de renda é que ele pode ser considerado um investimento.

Por fim, os imóveis são a forma de investimento mais antiga que existe. Se você tem o dinheiro disponível e não tem pressa, a compra e venda futura de um imóvel no médio prazo pode garantir o retorno que uma poupança ou fonte de renda fixa não seria capaz de gerar no mesmo período. Digo também que se observarmos os grandes investidores, até mesmo aqueles que preferem investir em ações, vemos que uma parte de seu patrimônio é direcionada aos imóveis.

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Vinicius Machado

Vinicius Machado

Economista pela Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro. Durante a minha carreira sempre me encantei com atendimento direto às pessoas e aprendi a pensar as finanças além dos números, afinal, indivíduos não se resumem em suas metas e rentabilidades.

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