A transformação no cenário bancário continua a chamar atenção do público conforme o Banco Central se prepara para implementar novas medidas para modernizar o acesso da população ao universo das finanças no país. Logo após o PIX, a forma de pagamento instantâneo que está acirrando a competição entre os bancos e as empresas de tecnologia financeira no Brasil, o Banco Central pretende lançar o Open Banking.
A Lei Geral de Proteção de Dados, recentemente aprovada pelo congresso nacional, tem por objetivo garantir aos cidadãos um maior nível de controle sobre seus dados, obrigando as empresas detentoras desses dados a criarem meios para que o cidadão possa acessar, editar e deletar essas informações. Com o arcabouço legal fornecido por essa lei o Banco Central tem por objetivo colocar esses princípios em prática se tratando de produtos financeiros.
O Open Banking ainda está em desenvolvimento, mas o Banco Central já se engaja em campanhas para explicar para o público o que está acontecendo e qual o objetivo da ferramenta. Além da grande revolução nos ramos do crédito, investimento e das garantias ao realizar transações com uma instituição financeira, a nova ferramenta vai oferecer ao cidadão a posse sobre os seus dados, deixando-o livre para levar essas informações de um banco para o outro, quando e se assim o desejar.
É como se uma grande lista com os bancos e os produtos oferecidos fosse criada e então o cliente pudesse olhar e escolher qual a melhor opção para sua realidade. Será possível transferir seus dados para um novo banco, ou até mesmo utilizar de seu histórico bancário com uma instituição anterior para conseguir melhores opções de crédito. Aumentando o dinamismo, a medida vai estimular o mercado financeiro e possivelmente reduzir os juros para os cidadãos quando o assunto for crédito.