conta conjunta

A Armadilha da Conta Conjunta!

Utilizada por muitos e com muitos propósitos, a conta conjunta, que é comumente associada a casais, também é trunfo de outras parcerias como associações ou grupos de empreendedores que pretendem fazer negócio juntos, daqueles que habitam um mesmo espaço e querem controlar gastos ou até mesmo de um grupo de amigos que planeja uma viagem em conjunto no fim do ano. Aqui eu te ajudo a descobrir um pouco mais sobre essa modalidade de conta bancária e se você pode estar em uma enrascada com ela.

A confiança é parte fundamental de uma conta conjunta, talvez até mais fundamental do que o dinheiro que é depositado nela. Eu não duvido da confiança que você coloca em seus parceiros de conta, é provável que você esteja com a razão, mas em algumas circunstâncias as coisas podem se complicar.

Existe uma ideia de que partilhar uma conta pode te trazer segurança e facilidade em muitas situações. Por motivos de comodidade e conforto você pode confiar que, no caso de algo acontecer e seu parceiro ou parceira se ausentar ou falecer, poderá seguir em paz com sua segurança financeira pois vocês tinham uma conta conjunta, só que nem sempre pode ser assim.

Uma das primeiras coisas a se entender sobre esse tipo de conta é que ela não é sempre a mesma coisa para todo mundo, ela está sujeita a certas restrições dependendo de sua modalidade. Hoje, os bancos brasileiros podem oferecer dois tipos e eles são:

  • Conta Conjunta Solidária: Esse é o tipo de conta conjunta na qual todos os titulares tem total acesso, podendo movimentar qualquer grandeza de valores sem o consentimento prévio, gerando um grau de independência, mas exigindo grande confiabilidade.
  • Conta Conjunta Simples: Nesse tipo, é necessário que todos os titulares autorizem as movimentações da conta, restringindo o acesso individual aos valores depositados nela.

Geralmente as contas conjuntas também são abertas com o objetivo de diminuir o ônus das taxas bancárias, dividindo-o entre os correntistas, mas com as alternativas dos bancos digitais que não cobram taxas de manutenção e, além disso, oferecem uma série de serviços sem custos adicionais, a vantagem de diminuir os custos de tarifas bancárias com um conta conjunta fica superada pela mais moderna e mais barata conta digital.

Ainda no caso de uma conta conjunta simples o problema é ainda maior quando um dos titulares falece, pois a conta fará parte do inventário e o dinheiro guardado ali ficará indisponível até a questão ser resolvida, além dos custos com inventário e impostos poderem chegar até 15% do total. No caso de falecimento de um dos titulares da conta solidária, a parte correspondente ao finado seria dividida igualmente entre os demais titulares.

Com diversas opções de contas digitais e possibilidade de redução de custos, será mesmo que uma conta conjunta é a melhor solução para as suas finanças? Não tem certeza? Me acompanhe nas redes, vamos cuidar dessa e de outras dúvidas e aprender como lidar com as finanças e com seus investimentos.

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Vinicius Machado

Vinicius Machado

Economista pela Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro. Durante a minha carreira sempre me encantei com atendimento direto às pessoas e aprendi a pensar as finanças além dos números, afinal, indivíduos não se resumem em suas metas e rentabilidades.

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